Menino de 13 anos com autismo falece após ser detido na escola - 3 funcionários são acusados de homicídio
Nov 22, 2019 by apost team
No final da semana passada, as autoridades policiais do estado da Califórnia anunciaram que três funcionários de uma escola estão sendo acusados de homicídio culposo após a morte de um garotinho autista no ano passado. Max Benson, de 13 anos, morreu no dia 30 de Novembro de 2018, dois dias depois de ter sido retido pela escola Guiding Hands School, inc. em El Dorado Hills, uma escola para crianças com necessidades especiais.
Os três educadores envolvidos no incidente, a diretora Starrane Meyers, a professora de educação especial Kimberly Wohlwend, e a diretora executiva Cindy Keller, foram todas acusadas de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, na morte de Max, pela Procuradoria do Distrito do Condado de El Dorado. A Guidging Hand School, inc. também está sendo responsabilizada pelo homicídio no caso.
As três mulheres disseram às autoridades no ano passado, que tiveram de deter Max depois dele ter começado a demonstrar um comportamento violento. A polícia alega que Max foi detido e forçado a ficar com o rosto virado para o chão por mais de uma hora, e logo ficou inconsciente. O menino de 13 anos ressuscitou depois que uma professora executou RCP e foi transportado imediatamente para a emergência do hospital Davis Medical Center. Na investigação inicial, a polícia descobriu que Max ficou de castigo por muito mais tempo do que seria necessário, e que Meyers, Wohlwend, e Keller usaram mais força do que o necessário para subjugar Max.
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Pouco tempo depois da morte do garoto, o Departamento de Educação da Califórnia suspendeu a Guiding Hand School, Inc., ordenando o fechamento da escola a partir do dia 28 de Dezembro de 2018. A Guiding Hands School, Inc. funciona há mais de 25 anos, e se orgulhava de poder educar crianças que não eram capazes de serem educadas em escolas públicas com ensino tradicional. Uma nova escola para crianças deficientes e com necessidades especiais foi então aberta nos mesmos prédios que eram usados pela Guiding Hands School. Inc.
Meyers, Wohlwend, e Keller foram fichadas e liberadas do presídio no dia 10 de Novembro. Seth Goldstein, um advogado que representa a família de Max, disse à ABC 10 que seus pais estão gratos por saber que o filho terá justiça. A mãe de Max, Stacia Langley, diz que seu luto é infinito, e que ela ainda chora pela perda de seu filho. Uma vigília a luz de velas acontecerá nas escadarias do gabinete oficial da promotoria pública no dia 20 de Novembro.
O que você acha do caso de Max? Você acha que os professores a administradores da escolas precisam ser melhore treinados para lidar com crianças com necessidades especiais irritadas?