Mãe bate de frente com companhia aérea depois que auxiliar de voo exige que ela pare de amamentar seu filho na decolagem
Fev 27, 2019 by apost team
A amamentação em público ainda é evitada mesmo após inúmeras campanhas de conscientização. Recentemente, uma mãe mórmon de quatro crianças perdeu seu temperamento quando a disseram que ela não podia amamentar na igreja.
A amamentação é legal na maior parte do planeta, mas ainda encontramos pessoas que desaprovam e desencorajam o ato.
O Daily Mail relatou sobre outra mãe de quatro crianças que desafiou a Easy Jet depois que um auxiliar de voo exigiu que ela parasse de amamentar seu bebê. O drama começou quando Kelly Edgson-Payne, de 36 anos, estava em um voo indo para Fuerteventura, saindo do aeroporto de Gatwick, em Londres. Ela estava acompanhada de seu esposo e outra filha.
Ela tinha começado a amamentar seu filho pequeno um pouco antes da decolagem, quando um auxiliar de voo homem aproximou-se dela e avisou para que ela não continuasse fazendo aquilo no avião. De acordo com ela, ela ficou 'mortificada' e sua outra filha começou a chorar. Ela disse ao Daily Mail, "Eu fiquei mortificada. Eu não tenho medo de amamentar meu bebê onde quer que seja - Eu já parei em um ponto de interrupção durante uma maratona para amamentá-lo - mas isso aqui me deixou envergonhada e aos prantos."
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O comissário de bordo foi duro e enérgico sobre a situação, o que fez com que ela ficasse desconfortável e envergonhada em público. O que fez a situação ficar ainda pior é que foi dito à família que a Easy Jet não tinha nenhuma política padrão sobre amamentação no voo. Disseram à ela que é permitido que as mães amamentem contando que sejam "discretas".
Não era a primeira vez que Kelly Edgson estava viajando com esta companhia aérea. "Eu tive que rapidamente me cobrir - mas meus seios ainda estavam pingando porque eu parei no meio da mamada," ela disse.
O problema chegou de surpresa, pois ela já tinha amamentado seu outro filho anteriormente na mesma companhia aérea e não tinha sido solicitada a se cobrir.
"Fico muito desapontada que a companhia aérea que eu confio, e com quem a gente voa sempre, na verdade infringiu a lei ao discriminar-me como uma mãe que está amamentando," ela disse.
Sua filha Maya, de 9 anos, estava bem ciente da situação e sabia que o que estava sendo pedido à sua mãe era injusto e desnecessário.
"Mamãe, eles não podem pedir para que você pare de amamentá-lo," ela lembra de sua filha falar.
Após a aterrissagem, ela decidiu levar o caso às autoridades. Não foi surpresa quando disseram a ela que passageiras podem amamentar seus bebês contando que sejam "discretas".
"O que me irrita e me desaponta é a falta de consistência. No site deles, está escrito, 'Nós apoiamos as lactantes e vocês podem amamentar seus bebês a bordo a qualquer momento,'" ela disse.
Ela achou que um e-mail de acompanhamento com o serviço de atendimento ao consumidor iria produzir um resultado diferente, para sua decepção.
"Quando eu mandei um e-mail para o serviço de atendimento ao consumidor logo depois, me disseram, 'Passageiras são permitidas a amamentar seus bebês a bordo da aeronave, contando que o façam de maneira discreta.'" Kelly explicou.
A Easy Jet foi rápida em manter distância da situação culpando a outra empresa que operava o avião em seu nome.
Em uma declaração da companhia, "A Easy Jet apoia a amamentação e passageiras voando com a Easy Jet podem amamentar a qualquer momento durante o voo. Não é a nossa política pedir que as mães sejam discretas e deixamos isso claro em nosso treinamento."
A declaração continuou, "Este voo foi operado por outra companhia aérea em nosso nome e mesmo que tenham que seguir as políticas da Easy Jet, lamentamos que isso não tenha acontecido nesta ocasião. Nós estamos acompanhando o caso para garantir que isso não aconteça no futuro."
Por causa da situação, Kelly recebeu um voucher de R$ 125 reais por danos causados para serem usados no próximo voo. De acordo com ela, o problema é muito maior do que isso e deve ser abordado. Ela quer que a companhia aérea aja de acordo com a lei.
A amamentação sempre é um processo discreto e as mães não deveriam ser proibidas de fazê-lo. O caso de Kelly é apenas um dentre tantos outros que não são relatados. Companhias aéreas precisam tomar a responsabilidade quando algo do tipo acontece em um avião seu. Kelly era uma cliente antiga que nunca pensou que seria impedida de amamentar seu bebê.
Sua última declaração foi: "Eu só quero que eles tenham consciência da lei para que nenhuma outra mãe passe por isso."
O que você acha desta experiência? Você concorda com as ações da companhia aérea? Conte-nos sua opinião - e certifique-se de compartilhar com seus amigos e familiares!