Um ano após a separação, gêmeas siamesas comemoram suas novas vidas
Mai 10, 2019
O casal sente uma alegria enorme ao saber que está esperando um bebê. Mas quando descobre que são gêmeos, a alegria vem em dobro. Trata-se de um fenômeno raro, e a maioria das pessoas ficaria muito feliz com a notícia de que dois bebês nascerão. Este casal mal conseguiu esconder a empolgação depois de descobrir que duas crianças estavam a caminho. Entretanto, depois de uma ultrassonografia, estes pais receberam a notícia de que os gêmeos poderiam ser siameses e ficaram preocupados.
Mesmo com o consolo de saber que seus filhos não seriam os primeiros gêmeos siameses do mundo e que os médicos já tinham tido sucesso em outras cirurgias de separação, o casal ainda estava com dúvidas.
É o medo que bate quando você permite que seus filhos tão pequenos se submetam ao bisturi. Ter que deixar uma criança fazer uma cirurgia e ser incapaz de aliviar a sua dor deixa o pai ou a mãe com uma sensação de impotência.
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Um ano atrás, Heather e Diley Delaney enfrentaram essa situação difícil que discutimos acima. Isso aconteceu depois que o Hospital Infantil da Filadélfia, cuja maternidade era de confiança do casal, confirmou que os bebês compartilhavam a mesma parte da cabeça.
As duas meninas agitadas, Erin e Abbey, vieram ao mundo dez semanas antes do previsto. Cada uma pesava menos de um quilo, e seus corpinhos não seriam capazes de lidar com a pressão de passar pelo bisturi.
Isso porque as irmãs compartilhavam muito mais do que apenas pele. Elas dividiam veias sanguíneas importantes e massa encefálica, o que tornaria a cirurgia ainda mais complicada.
Com a permissão dos pais, uma equipe de cirurgiões excepcionais passou os onze meses seguintes estudando o caso das irmãs siamesas.
Felizmente, seus esforços foram recompensados: a cirurgia que separou as gêmeas durou quatorze horas e foi um sucesso. Essa foi a primeira cirurgia complicada da história a ser realizada com sucesso em crianças tão pequenas.
Mas esse não foi o fim da jornada. As irmãs ainda tiveram que passar por mais cirurgias, em uma tentativa de reestruturar as partes do crânio afetadas pela operação. Elas também começaram a fazer sessões de fisioterapia para ajudar a fortalecer suas perninhas pouco desenvolvidas.
Hoje, as meninas são independentes uma da outra, e os médicos dizem que a recuperação delas tem sido bem surpreendente.
Graças ao amor eterno dos pais e à dedicação da equipe médica do hospital, Erin e Abbey terão vidas normais.
É tão comovente ver a história de duas irmãzinhas inocentes lutando pela vida no meio de cirurgias, medicamentos e terapia. A história dessa força imensurável merece mais reconhecimento. Que tal espalhar a notícia sobre a jornada de vida dessas duas irmãs para que todos as conheçam?