Pai permite que um pit bull de 45 kg durma no berço com sua filha, e o vídeo capturado vira notícia
Jul 18, 2021
O medo é uma emoção que todos enfrentam de vez em quando, mesmo que você seja corajoso e destemido. O medo também pode trazer à tona muitas outras emoções, como sentimentos de ansiedade.
Ficar muito assustado também pode causar problemas na hora de dormir, pois é improvável que você consiga adormecer quando se sente ansioso e com medo.
Esse foi certamente o caso de Adalynn Leary, uma menina do Alasca, Estados Unidos, depois que um forte terremoto abalou a casa da família Leary em novembro de 2018. Felizmente, no entanto, Adalynn encontrou uma maneira de acalmar seus medos.
Após o terremoto, Adalynn, ou Ady, se sentiu um pouco ansiosa e teve dificuldade para dormir. Mas Ady é uma garota especial, e ela encontrou uma maneira única de lidar com seus medos.
O plano mestre? Bem, envolve seu grande amigo pit bull chamado Fury.
O cachorro serve como protetor para a jovem, e os dois têm um vínculo incrível que não pode ser quebrado. Então, quando Ady teve problemas de ansiedade após o trauma de um terremoto, o pit bull estava lá para ajudá-la a superar isso.
Embora os animais não possam se comunicar com a gente verbalmente, eles frequentemente parecem saber o que estamos sentindo sem precisarmos dizer a eles. O pit bull Fury era muito intuitivo quando se tratava da ansiedade de Ady e ficou com ela o tempo todo após o terremoto.
Depois do desastre natural, Ady teve problemas para dormir sozinha em seu berço. Ela se sentia insegura, e Fury interviu para ajudá-la a lidar com a situação. E o que o cachorro fez? Aconchegou-se ao lado da menininha!
Não se esqueça de chegar ao final deste artigo para ver o vídeo completo :-)
O pai de Ady instalou uma câmera no quarto da menina e capturou as imagens mais adoráveis da dupla. Depois de chamar o cachorro para dormir ao lado dela e se sentir segura, ela até o cobre com seu cobertor.
Depois de colocar o cachorro na cama, ela parece muito mais calma e pronta para dormir.
Os pais de Ady sabem o quanto o cachorro a adora e garantem que, embora o cachorro seja grande, ele nunca faria nada para machucá-la e só quer servir e proteger a menina.
Embora não haja evidências de que Fury seja perigoso, espectadores em todo o mundo criticaram os Learys por deixarem sua filha dormir com um cachorro tão grande.
O Daily Mail citou algumas críticas que foram feitas à família na internet em janeiro de 2019, quando o vídeo se espalhou pelas redes sociais.
Michelle Ann escreveu, "Não deixe seu cachorro sozinho com seu bebê. O bom senso deve prevalecer."
No mesmo artigo, o pai de Ady respondeu às críticas dizendo que normalmente nunca deixaria uma criança sozinha com um animal, mas que já treinou durante mais de 100 horas com o pit bull. "Fury", ele acrescentou, "não é um animal qualquer."
"Ele sabe que seu trabalho é ter Ady sob sua proteção e ser seu cão de serviço da maneira que for necessária", disse ele à publicação.
Alguns espectadores presumiram que a raça do cachorro pode ter influenciado a reação ao vídeo. Além dos pit bulls serem proibidos em alguns países, a raça também ganhou uma má reputação por ser violenta ou agressiva. Brownen Dickey, uma jornalista norte-americana, até escreveu um livro sobre o estigma do pit bull, "Pit Bull: The Battle over an American Icon".
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De acordo com Dickey, a desinformação desempenha um grande papel na percepção dos pit bulls. Por exemplo, as mortes relacionadas a cães são muito raras, e as atribuídas aos pit bulls muitas vezes estão erradas.
"Pessoas que estudaram esses casos, como Jeffrey Sacks do CDC, mostraram que, quando se trata de mortes causadas por pit bulls, as identificações da raça muitas vezes não estão corretas", explicou Dickey em uma entrevista para a National Geographic. O título de 'pit bull' se ampliou tanto ao longo dos anos que as pessoas colocam qualquer cachorro com uma cabeça grande e pelo curto nessa categoria, em vez de separar cada uma das raças de pit bull."
Dickey também destaca que a história dos pit bulls nos Estados Unidos conta uma história diferente.
Na verdade, os cães foram bastante populares durante a Primeira Guerra Mundial e a Depressão, de acordo com a pesquisa de Dickey. Naquela época, a raça não era considerada uma ameaça, mas sim uma raça bem estadunidense, representativa da classe trabalhadora e do cidadão comum. No entanto, o boom pós-Segunda Guerra Mundial começou a mudar isso. Dickey observa que o impulso econômico levou a um aumento do interesse nas raças Kennel Club e, portanto, os pit bulls perderam sua aceitação entre os proprietários de animais estadunidenses. Mas uma das maiores mudanças na percepção pública ocorreu na década de 1970, quando o movimento humanitário começou a trabalhar para reprimir as lutas ilegais de cães.
E, desde então, os pit bulls não conseguiram afastar sua má reputação. No final das contas, a família Leary não é tão louca ao deixar seu cachorro, um pit bull totalmente inofensivo, dormir com sua filha pequena, principalmente porque isso a ajuda a se sentir melhor. O pai de Ady resumiu muito bem quando disse ao The Dodo: "Se você os cria com amor, eles apenas demonstram amor."
Essas imagens são adoráveis demais e você pode vê-las com seus próprios olhos no vídeo a seguir. O que você acha da história de Ady e Fury? Você tem um animal de estimação que te ajuda nos momentos difíceis? Conte para a gente e compartilhe este adorável vídeo com sua família e amigos que também amam os animais.