Operadora de serviço de emergência descobre que um "trote" era na verdade um código de alguém pedindo ajuda
Dez 10, 2019
Os operadores dos serviços de emergência podem fazer a diferença entre a vida e a morte das pessoas que estão ao telefone. A maioria de nós aprende desde cedo que só devemos ligar para os números de emergência em caso de necessidade. Infelizmente, algumas pessoas ainda acham que é uma boa ideia passar trote para esses números, ignorando o fato de que eles podem estar bloqueando a linha para alguém que precisa de ajuda em uma situação de emergência real.
No início da ligação, a operadora do serviço de emergência, Angie Rivera, achou que estava recebendo um trote ao atender a ligação de uma garota de 15 anos chamada Doyin. Quando a Angie atendeu a ligação, a Doyin não falou nada e, em vez disso, começou a bater o dedo no microfone do celular.
No lugar da Angie, muitas pessoas teriam desligado, no entanto, a Angie não é uma operadora de emergência qualquer. Ela é uma veterana em seu trabalho e tem um instinto implacável.
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Depois de um momento, a Angie percebeu que as batidas no microfone não era um trote. Era na verdade uma tentativa desesperada de se comunicar sem falar.
Acontece que alguns ladrões tinham invadido a casa da família de Doyin quando a menina estava sozinha em casa. Aterrorizada, ela correu para o armário no quarto dos pais e se escondeu para poder ligar para a polícia. Porém, quando os invasores entraram no quarto dos seus pais, para roubar as coisas de valor, Doyin não podia mais fazer nenhum barulho.
Angie manteve a calma e acabou virando a salvadora da Doyin. Ela instruiu a adolescente a usar as batidas no microfone para responder "sim" ou "não" a uma série de perguntas, dessa forma, Angie conseguiu enviar a polícia para a casa de Doyin.
Depois de alguns minutos que pareceram uma eternidade, os assaltantes decidiram fugir da cena do crime. Mas graças a Doyin, a polícia já estava a caminho. Milagrosamente, a polícia conseguiu capturar os invasores em flagrante enquanto tentavam fugir.
Angie ficou no telefone com a Doyin até os policiais chegarem na sua casa, dizendo o tempo todo que ela era muito corajosa e forte. Doyin disse que sem a tranquilidade da Angie, ela talvez não tivesse a coragem que precisava para sobreviver à situação.
"Ela me ajudou muito", disse a corajosa adolescente à ABC News.
Mostre essa história para todas as pessoas que precisam se lembrar que os heróis existem e sempre estarão prontos para quando nós mais precisarmos deles.