Gêmeas siamesas celebram a nova vida um ano após a separação

Jan 11, 2020

Existe uma grande alegria nos casais que esperam um bebê. Mas existe ainda mais alegria quando se descobre que serão gêmeos. É um fenômeno raro, e ser pais de gêmeos, seria a mais gratificante das notícias para a maioria das pessoas. Esse casal não conseguia esconder a empolgação depois de descobrir que esperavam gêmeos. Porém, após um exame, eles ficaram bem preocupados, pois receberam as notícias de que as gêmeas seriam siamesas.

Mesmo depois da consolação de que suas gêmeas não seriam as primeiras siamesas, e que os médicos já obtiveram sucesso ao separar siameses antes, o casal continuava receoso.

É o medo que você sente quando entrega suas filhas para passar por uma cirurgia enquanto elas ainda são bebês. Ter que submeter seus filhos à cirurgias as quais você não pode fazer nada, deixa qualquer pais sentindo-se desolados.

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Heather e Diley Delaney estavam lidando com essa situação há um ano atrás. Isso foi depois que um hospital em que confiaram o parto; o Hospital Infantil da Filadélfia, confirmou que as gêmeas estariam unidas, compartilhando da mesma parte da cabeça.

As duas menininhas, Erin e Abbey, vieram ao mundo dez semanas antes do previsto. Com apenas dois quilos cada, seus corpinhos não conseguiriam lidar com a pressão de uma cirurgia.

O problema era que elas compartilhavam mais que apenas pele.As irmãs compartilhavam vasos sanguíneos cruciais, além de partes do cérebro, e isso tornaria a cirurgia ainda mais complicada. Com a permissão dos pais, um excepcional time de cirurgiões passaram os onze meses seguintes estudando o caso das siamesas.

Felizmente, seus esforços foram recompensados com a cirurgia de quatorze horas para separar as gêmeas sendo um sucesso. Esse foi o primeiro caso de sucesso já registrado desse tipo de cirurgia em bebês tão jovens.

Aquele não era o final da jornada, pois as irmãs precisariam ainda se submeter a mais cirurgias para a reconstrução de partes do crânio que foram afetadas pela cirurgia. Elas também foram matriculadas na fisioterapia para ajudar a fortalecer suas perninhas mal-desenvolvidas.

Hoje, as meninas são independentes uma da outra e os médicos dizem que elas estão se recuperando de maneira notável. Graças ao eterno amor dos pais, e à dedicação dos médicos no hospital, Erin e Abbey terão vidas normais.

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É emocionante conhecer a história de duas garotinhas inocentes lutando através de cirurgias, medicamentos, e terapias para ficarem bem. Essa história de luta merece todo o reconhecimento. Compartilhe a jornada de vida dessas garotinhas com seus amigos e familiares.