Companhia aérea rejeita deixar pai e recém-nascido em voo, então viúva diz que vai "levá-lo para casa" com ela
Dez 01, 2021
Todo mundo que é pai, mãe ou responsável sabe como é difícil viajar com crianças, e os recém-nascidos não são exceção.
É preciso certificar-se de que os pequenos terão tudo o que possam precisar à mão, incluindo água, comida e entretenimento. Tudo isso para tentar garantir que a criança vai se comportar no banco de trás do carro ou qualquer que seja veículo em questão. Além disso, é necessário estar preparado para possíveis problemas, imprevistos ou o mesmo um trânsito lento e intenso. Cuidar de uma criança é algo naturalmente cansativo, mas que pode se tornar ainda mais estressante e frenético durante uma viagem. Lá em 2018, Rubin Swift, um pai novato do estado americano de Ohio, se viu em apuros quando de repente ficou preso no aeroporto com uma recém-nascida nos braços. A companhia aérea se recusou a deixá-lo embarcar com a bebê. Felizmente, Joy Ringhofer, uma boa samaritana de coração bondoso, apareceu para salvar o dia.
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Viajar de avião já é algo que pode ser extremamente estressante, mas quando você viaja com uma criança, então, a tensão é multiplicada por dez. Em um avião, não é só com o pequeno que você tem que lidar. Você também tem que lidar com os outros passageiros quando seu filho inevitavelmente deixá-los incomodados ou irritados.
A pressão do ar pode irritar os ouvidos de uma criança pequena, fazendo com que a criança chore lágrimas de dor e frustração - e não apenas para o pequenino. Os passageiros geralmente têm pouca paciência com um bebê ou criança chorando por um período prolongado de tempo, embora a maioria simplesmente tente ignorar o máximo possível. A maioria das pessoas que já viajou de avião alguma vez sabe como é a sensação de pressão que se acumula nos ouvidos e o pequeno "plop" que podemos ouvir e sentir quando a pressão se esvai. Há muitas dicas para lidar com esse fenômeno: engolir algo, bocejar, ou até mesmo tomar um remédio para dor. Mas, infelizmente, as crianças muito pequenas simplesmente não entendem o que está acontecendo, então não conseguem aplicar nenhuma técnica. A única coisa que elas sabem é que seus ouvidos estão estranhos, ou doendo, e, assim, elas reagem como podem.
Um homem americano descobriu em primeira mão sobre como pode ser estressante viajar com uma criança em um avião. De acordo com a ABC News, Rubin Swift havia recentemente ganhado a custódia de sua filha recém-nascida, então ele voou de Ohio para o Arizona para buscá-la, muito feliz em saber que logo estaria cuidando da criança em casa.
Ao comprar as passagens, ele entrou em contato com a companhia aérea para ter certeza de que teria os documentos necessários para viajar com a criança. No entanto, apesar de todo o seu cuidado, a companhia aérea não deixou que ele e a criança embarcassem no avião.
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Obviamente, Swift pediu o seu dinheiro de volta, mas eles lhe informaram que o processou levaria sete dias para ser finalizado. Esse longo prazo não foi estipulado por simples maldade da companhia área. Os reembolsos de pagamentos geralmente são administrados pela fonte de pagamento, e diferentes bancos e sistemas de cartões de crédito podem levar uma quantidade diferente de tempo para processá-los. Infelizmente, o reembolso não é algo que possa ser resolvido diretamente no balcão da companhia aérea com o recepcionista de plantão.
Além disso, a empresa afirmou também que apenas crianças com sete dias de idade ou mais podem viajar com eles. Absolutamente nenhuma exceção poderia ser feita, mesmo com a declaração médica que o homem tinha em mãos. Swift e sua filha recém-nascida estavam, então, presos no Arizona, sem dinheiro, carro ou lugar para ficar.
Apesar de ter causado um grande problema nesse caso, a recusa da companhia aérea não é sem razão. Há muitas dificuldades que os bebês podem enfrentar durante viagens aéreas. Muitos médicos desaconselham levar crianças muito pequenas em viagens de avião, principalmente bebês de apenas alguns dias de idade. E existem diversas razões para isso.
Os recém-nascidos são especialmente vulneráveis a doenças, pois seu sistema imunológico ainda não está totalmente desenvolvido. No início de suas vidas, os bebês ganham os anticorpos e as ferramentas necessárias para lutar contra as doenças de suas mães. A amamentação é uma parte importante desse processo (embora as mães que não podem amamentar seus filhos não precisem se preocupar, pois as fórmulas infantis modernas são desenvolvidas com alta tecnologia para serem substitutas). Durante uma viagem aérea, um recém-nascido é potencialmente exposto a muitos germes. Vários estudos já comprovaram que a proximidade entre as pessoas e o ar compartilhado dos aviões aumentam muito a taxa transmissão de doenças em comparação com outras formas de viagem.
Além disso, como a Mayo Clinic explica, a respiração de um bebê pode ser afetada por mudanças na pressão do ar, o que pode causar problemas, especialmente para recém-nascidos com doenças pré-existentes (como as causadas por nascimento prematuro). Muitas companhias aéreas, portanto, restringem as viagens aéreas a crianças de uma certa idade. Embora algumas abram exceções quando os responsáveis apresentam declarações médicas, outras consideram o risco de dano potencial muito alto e impedem o embarque mesmo com tais documentações. Muitos seguros de viagem alertam aos clientes que eles devem sempre verificar quais restrições a companhia aérea especificamente escolhida impõe. Certifique-se de ler atentamente todas as instruções e os termos e condições da empresa ao reservar suas passagens e pensar em viajar com um recém-nascido.
Felizmente, Joy Ringhofer estava lá para salvar o dia. Ringhofer foi a enfermeira que cuidou da bebê durante os seus primeiros dias de vida. Ela criou uma conexão especial com a menina antes mesmo que o pai a conhecesse. Quando Ringhofer soube da situação difícil de Swift, ela convidou ele e a filha para ir à casa dela, onde eles permaneceram até poderem voar de volta para casa.
Swift prometeu manter contato com Ringhofer e até mesmo levá-la para uma visita no futuro. Depois de esperar pelo tempo necessário, novas passagens foram compradas, e pai e filha conseguiram voltar para Ohio para começar a vida juntos.
Em uma entrevista ao Inside Edition enquanto ainda estava hospedado com a enfermeira, Swift disse:
"Eu não esperava que ela fosse nos levar para a casa dela depois de ter se oferecido a nos pegar no aeroporto. Eu achei que ela talvez estivesse pensando em me dar uma carona até Cleveland. Mas ela realmente me trouxe para a casa dela e está fazendo de tudo para que minha filha e eu estejamos bem acomodados e alimentados."
Não é incrível ler sobre um ato de bondade tão bonito e entre estranhos? A história de Joy Ringhofer e Rubin Swift com certeza vai colocar um sorriso no rosto de todos os seus amigos. Não deixe de compartilhar com eles essa notícia emocionante. Talvez ela seja exatamente o que eles precisam para levantar os ânimos.