Companhia aérea pede que mulher 'se cubra ou saia do avião' por estar supostamente se vestindo de maneira inapropriada
Abr 16, 2019
Emily O'Connor, uma jovem de 21 anos residente na cidade de Birmingham, na Inglaterra, diz que tremeu de medo quando os funcionários da companhia aérea Thomas Cook dizerem que ela deveria desembarcar do avião que iria para Tenerife caso ela não 'se cobrisse'. Emily diz que estava se preparando para viajar para as Ilhas Canárias, no início do mês quando, quando os funcionários da linha aérea se aproximaram dela. Eles a disseram que o top, e as calças amarelas que ela usava, não eram apropriadas para o voo.
Emily recebeu então um casaco da prima, mas isso só aconteceu depois de um comentário sobre a sua aparência ter sido feito através do sistema de intercomunicação da aeronave. A experiência a deixou chateada e com medo. Aparentemente, ela usou o mesmo top na sua viagem de volta a Birmingham, e não teve nenhum tipo de problema com os funcionários da companhia aérea.
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A companhia aérea pediu desculpas pelo incidente, mas alega que a sua política de 'vestuários inadequados' está explicado com muita clareza na revista de bordo. A política de vestuário em questão da Thomas Cook, diz que, pessoas vestidas de maneira inadequada não terão a permissão para voar a menos que eles se adequem às normas.
Os funcionários da companhia aérea disseram à Emily que os outros passageiros poderiam achar achar a sua escolha de vestuário ofensivo, e que os funcionários estavam preparados para pegar as malas dela e removê-la da aeronave.
Emily respondeu dizendo ao funcionário que tais políticas não foram mencionadas durante as compras das passagens online. Ela também se levantou e perguntou aos outros passageiros se suas roupas estavam ofendendo alguém. A tripulação até mesmo ficou em silêncio enquanto um homem do avião jogava insultos e abusos contra ela. Emily tremia de medo, e isso estava claro. Porém, a tripulação continuou permitindo que ela fosse ridicularizada e sexualizada. Essa foi a pior experiência que Emily já passou na vida.
Embora nenhum dos funcionários, da segurança ou do controle de passaporte, tenha tido quaisquer problemas com a roupa de Emily, a companhia aérea se recusou a deixá-la viajar sem que cobrisse seu top. O top que Emily usava foi feito pela luxuosa companhia de moda Zara. A jovem recebeu muito apoio online após o incidente.
Você acha que Emily foi tratada com injustiça? O que você achou da escolha de vestuário dela? Conta pra gente nos comentários, e não se esqueça de compartilhar com seus amigos e familiares; assim pode-se gerar um saudável debate!