Bebê precisa de operação para remover seu gêmeo dentro do seu corpo
Dez 21, 2019
É difícil imaginar dar à luz, por cesariana, a um bebê prematuro, e logo em seguida, descobrir que ele precisa também precisa de uma cesariana porque tem outro feto dentro do corpo. Pode parecer o enredo de um filme de ficção científica, mas isso realmente aconteceu com Monica Vega de Barranquilla, na Colômbia. Devido a uma complicação incomum conhecida como "feto no feto", a menina, chamada Itzmara, estava carregando seu próprio bebê porque seu irmão gêmeo acabou dentro do seu corpo.
Como isso pôde acontecer? O feto no feto ocorre em gêmeos quando o embrião se divide incorretamente. A divisão dos gêmeos geralmente ocorre durante a primeira semana de gravidez. Para gêmeos siameses que nascem unidos, a divisão ocorre na segunda semana.
Quando o feto no feto ocorre, os embriões se dividem após 17 dias da gravidez. Como resultado, um dos gêmeos permanece dentro do corpo do seu irmão. É então considerado pelos médicos como um "gêmeo parasitário", conforme relatado aqui no The Sun.
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Isso acontece apenas uma em um milhão de gestações. É quase impossível detectar o problema até o nascimento dos gêmeos. No entanto, no caso dos gêmeos de Monica, eles sabiam da complicação antes que ela desse à luz.
Quando ela estava grávida de sete meses, sua ecografia revelou que havia dois cordões umbilicais. Um dos cordões estava conectado ao bebê Itzmara, e havia um segundo cordão conectado a uma massa crescente dentro de Itzmara.
Quando os médicos fizeram essa descoberta surpreendente, concluíram que o parto precisava ser realizado imediatamente através de uma cesariana.
Monica e seu médico, Miguel Parra, ambos decidiram que era a coisa certa a se fazer na situação. Monica foi informada de que seu bebê tinha um gêmeo parasita crescendo dentro dela. Se a massa continuasse crescendo, provavelmente causaria muitos danos aos órgãos internos da bebê Itzmara.
Depois que Monica deu à luz, os médicos tiveram que realizar uma cesariana em seu bebê prematuro dentro de 24 horas, o que era um procedimento arriscado. O bebê deve ter tido cirurgiões muito eficientes, porque sobreviveu a um procedimento muito perigoso e está se recuperando bem.
É lamentável que o irmão gêmeo de Itzmara não tenha sido salvo, mas não tinha como ele ter nascido vivo porque foi muito malformado. Não tinha cérebro ou coração, então não poderia mesmo ter sobrevivido. Ele estava vivo dentro de Itzmara porque estava sendo alimentado com nutrientes do coração da irmã.
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